
Schulze provem da denominada escola de música electrónica de Berlim que ganhou relevo nos inícios dos anos 70. Schulz tornou-se uma das peças mais significativas do desenvolvimento da música electrónica germânica, nomeadamente, na música de cariz ambiental e espacial. De certa forma, bandas como os Tangerine Dream, Popol Vuh e o próprio Schulze terão contribuído para o surgimento da música New Age.
A sua formação clássica, poderá em parte, justificar as características mais complexas da estrutura musical dos seus trabalhos a solo. Schulze recorre frequentemente, sendo bem evidente no seu primeiro disco Irrlicht, à repetição de frases musicais, apoiadas em crescendos progressivos até atingir o ponto de exaustão. Os sons são adicionados em camadas, flutuando em espiral em redor do ouvinte, intensificando a circularidade da estrutura musical. Ao contrário dos Tangerine Dream, que apresentavam sons como se fossem pinceladas sonoras, por vezes sem ligação entre si, Schulz apresenta uma estrutura mais convencional, onde a melodia segue um caminho delineado, ou seja, segue do ponto A para o B sem extravios de improvisação. Em abono da verdade, a sua música é bastante rígida, bem ao estilo austero germânico, ao contrário dos seus congéneres CAN ou Faust.
Fundamentalmente, a sonoridade de Schulze permite ao ouvinte vogar por um espaço imaginário, em ambientes meditativos, em longas suites sonoras, perfeitas para serem ouvidas numa noite de Inverno.
Ponto de escuta: Satz Gewintter
1 comentário:
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