
Existem coisas que não consigo compreender e o motivo por que tanta gente fala de forma tão entusiasta de
Kelley Polar, é uma delas.
Love Songs of the Hanging Gardens é bom para abanar o capacete em casa numa festa de amigos. Não sendo um trabalho, na sua génese, de dança puro, pois tem uma trabalho de construção mais elaborado que a generalidade da música de dança. Não deixa de ser notório a inspiração nos magos da música numérica, os Kraftwerk, onde não só se inspira, como, “rouba algumas ideias”. Não que isso tenha algum mal, sempre ouvi dizer que se é para roubar, que se roube aos melhores, mas Polar acrescenta o seu instrumento de estudo de longos anos, a viola de arco, dando um toque de originalidade. Pena é que a produção seja um pouco de trazer por casa. Para mais, a capa do disco é igual aos dos Shalabi Effect.
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