terça-feira, janeiro 09, 2007
MAGMA no GAR 2007
Uma banda, uma linguagem, uma identidade. No projecto fundado em 1969 pelobaterista e compositor Christian Vander, tudo indica o uno e o indivisível.Ao longo das últimas quatro décadas, os franceses Magma tornaram-se mestresda sua própria criação. Numa música que narra histórias futuristas de umoutro mundo, o planeta Kobaïa, Vander foi capaz do impensável, inventandouma língua totalmente estruturada (o kobaïan) que serve de suporte àsestranhas, espiritualmente belas e muitas vezes opressivas narrativassonoras. As influências essenciais passarão por compositores como Carl Orff(mais evidente no opus "Mekanïk Destruktïw Kommandöh" de 1973), Belá Bartok(em "Wurdah Ïtah", de 1974, por exemplo) ou Igor Stravinsky. Mas passamtambém por gigantes do jazz como John Coltrane. O núcleo duro da músicaconsiste, no entanto, de uma extrema originalidade que torna o projecto deVander absolutamente único na paisagem cultural global.A influência dos Magma sobre outros projectos e compositores é hoje de talordem que a catalogação do estilo criado tornou necessário retirar do léxicokobaïan uma palavra para o definir: "zehul ". Em França, as lojas de discosviram-se obrigadas a criar uma prateleira própria dedicada aos registosvanguardistas dos Magma e seus seguidores com a designação "nouvellesmusiques".
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