
Decorreu no passado fim-de-semana mais um festival de música progressiva, a quinta edição, na cidade de Gouveia. Num vasto programa de dois dias e de 50 músicos em palco a qualidade teve altos e baixos como é natural neste tipo de eventos. O ponto máximo de interesse estava centrado nas actuações dos franceses Magma, que pela primeira vez actuavam em Portugal, e, no esquivo britânico, Robert Fripp, líder dos carismáticos King Crimson.
Num festival com estas características e com os meios financeiros e logísticos
disponíveis, a organização conseguiu organizar um dos melhores festivais de música progressiva da Europa. A qualidade geral foi elevada, uns furos abaixo da edição do ano transacto que foi considerada unanimemente como a melhor de sempre. Este ano o festival saiu pela primeira vez (julgo!) do Cine-Teatro de Gouveia, tendo realizado um curto mas de grande qualidade na igreja local. Paralelamente ao festival realizou-se um debate em torno do tema o que é a música progressiva, à semelhança do que tem acontecido nas edições anteriores. Para manter a tradição este ano também não assisti a tal debate. Em jeito de resumo, o festival de Art Rock de Gouveia encontra-se de saúde e recomenda-se, sobretudo agora que existem garantias da edilidade local de que irá realizar-se a edição 2008 do festival.
Num festival com estas características e com os meios financeiros e logísticos

As fotografias apresentadas são do autor deste bog.
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