sexta-feira, janeiro 23, 2009

Beirut, March of the Zapotec e Realpeople Holland


March of the Zapotec e Realpeople: Holland, são dois EP’s num só, sendo a primeira metade Zach Condon com a The Jimenez Band, uma banda mexicana de funerais, e a segunda metade, uma projecto mais pessoal com um pop sintetizada. March of the Zapotec, traz-nos de volta as sonoridades da chamada world music, conbinando mais uma vez magistralmente os sons dos Balcãs, com o ambiente sonoro do boulevard francês. Neste novo trabalho, a adição de uma banda mexicana de 19 elementos leva mais longe a complexidade sonora, transformando a melodia em algo mais próximo de um espírito mais melancólico e depressivo do que os anteriores trabalhos, onde em algumas partes reinava uma alegria que contagiava o ouvinte. La Lorona e The Akara são exemplo disso mesmo, um exercício de mistura de paisagens sonoras solarengas com uma angustiante letra, mas que resulta na perfeição. É verdade, que March of the Zapotec não chega aos calcanhares dos trabalhos anteiores, mas não deixa de ser um grande disco, agradável de se ouvir, se bem que necessita de mais audições para o ouvinte entrar no espírito da música.


Realpeople era o nome usado por Condon quando tinha 15 ou 16 anos, ainda antes do projecto Beirut ter ganho forma. Condon volta ao seu início com uma música vincadamente pop, diria electropop, não muito cativante, algo muito próximo de uns Magnetic Fields. Não convence muito, sendo necessário alhear do autor para conseguir ouvir a música sem ideias pré-concebidas.

Ponto de escuta:

La Llorona

My Night With The Prostitute From Marseille

1 comentário:

Anónimo disse...

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