Capitulo 2
Em finais de 1962, Neil Young e Koblun juntaram-se ao guitarrista Allan Bates e ao baterista Jack Harper para formar a banda Squires. O quarteto ensaiava na cave de Harper e tocavam peças instrumentais de Link Wray e de Duane Eddy. No entanto, a principal fonte de inspiração residia no outro lado do atlântico, nas ilhas britânicas, os Shadows, cujos temas Apache, Kon-Tiki, Wonderful Land e Dance On eram um enorme sucesso, tendo atingido o número na tabela de vendas britânicas. Os Shadows fizeram pouco sucesso, na altura, nas terras norte-americanas, mas entre a fraternidade de guitarristas de Winnipeg, eram vistos como uma banda de culto. Os Squires incluíram diversos temas dos Shadows de Hank Marvin, no seu reportório. Em Janeiro de 63, a banda apresentou-se ao vivo em diversos bailes de adolescentes, e, ainda nesse mês, Harper deixou a formação, tendo sido substituído por Ken Smith. Seguiram-se diversas aparições no circuito de clubes, tendo feito as primeiras partes de bandas como os Chad Alln & the Reflections. Apesar de todos os apoios recebidos, nomeadamente por parte do baixista Jimmy Kale e do guitarrista Randy Bachman dos Reflections, e que mais tarde viriam a fundar os Guess Who, os Squires não conseguiam dar o salto para voos maiores e finalmente saírem do circuito de Winnipeg. A situação inverteu-se em meados do ano quando a estação de rádio CKRC ofereceu-lhes a oportunidade de efectuarem uma secção de gravação. Dessa secção, resultou na edição de um disco da editora local, V Records, com dois temas instrumentais, “Th
e Sultan” e “Aurora”. A influência dos Shadows era mais do que evidente, mas o mais importante para o quarteto era finalmente terem gravado um disco.
Young, com 17 anos, realizava um sonho, e apaixonara-se por Pamela Smith, sendo um caso bastante mais sério do que as anteriores namoradas. Pamela acompanhava Young na maioria dos concertos, e ainda ajudava a montar o equipamento no palco. A relação durou por alguns meses, tendo Pamela Smith afirmado anos mais tarde que Young era um jovem ambicioso e possuído por grandes sonhos; “Ele tinha uma grande imaginação, parecia que sonhava em voz alta. Ele gostava realmente da natureza e falava muito sobre como seria viver numa ilha. Ele era muito intenso”. Um dos motivos para tal intensidade, devia-se ao facto de Young ter sido informado pelo médico de que poderia vir a sofrer de ataques epilépticos. A relação com Smith durou até finais do ano, mas a ambição musical e, sobretudo, o receio de estabelecer um compromisso mais sério, conduziu a uma inevitável separação.
Rassy, sempre presente na vida de Young, para além de o ter ajudado financeiramente na compra de uma nova guitarra, tornou-se agente e relações públicas da banda, sem cobrar os seus préstimos. Nada era demais para o seu filho. Usando a influência de ser uma figura televisiva, Rassy conseguiu abrir algumas portas à banda, que de outra forma seriam extremamente difíceis de abrir.

Young, com 17 anos, realizava um sonho, e apaixonara-se por Pamela Smith, sendo um caso bastante mais sério do que as anteriores namoradas. Pamela acompanhava Young na maioria dos concertos, e ainda ajudava a montar o equipamento no palco. A relação durou por alguns meses, tendo Pamela Smith afirmado anos mais tarde que Young era um jovem ambicioso e possuído por grandes sonhos; “Ele tinha uma grande imaginação, parecia que sonhava em voz alta. Ele gostava realmente da natureza e falava muito sobre como seria viver numa ilha. Ele era muito intenso”. Um dos motivos para tal intensidade, devia-se ao facto de Young ter sido informado pelo médico de que poderia vir a sofrer de ataques epilépticos. A relação com Smith durou até finais do ano, mas a ambição musical e, sobretudo, o receio de estabelecer um compromisso mais sério, conduziu a uma inevitável separação.
Rassy, sempre presente na vida de Young, para além de o ter ajudado financeiramente na compra de uma nova guitarra, tornou-se agente e relações públicas da banda, sem cobrar os seus préstimos. Nada era demais para o seu filho. Usando a influência de ser uma figura televisiva, Rassy conseguiu abrir algumas portas à banda, que de outra forma seriam extremamente difíceis de abrir.
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