domingo, setembro 13, 2009

Neil Young - A Estrela do Norte #16

3º capitulo

No final do ano de 65, Young questionava-se sobre a sua continuidade como cantor folk a solo. Depois da curta estadia em Nova York, o regresso à vida boémia de Toronto, poucas foram as oportunidades de trabalho, tendo-se limitado a actuar em pequenos bares em noites de segundas-feiras. As críticas eram unânimes, a escrita era boa, mas voz era péssima.

Nas deambulações por Yorkville, Young conheceu Bruce Palmer. Palmer era natural de Toronto, filho de artistas. O seu pai cantava e tocava piano e violino. Palmer iniciou a sua actividade profissional como cabeleireiro mas os seus reais interesses residiam na música. Bruce Palmer começou a tocar guitarra aos onze anos, tendo aos catorze mudado para guitarra baixo. Mais tarde, viria a ser membro dos Jack London and the Saparrows, que mais tarde viriam a chamar-se Steppenwolf. No entanto, descontente com o rumo da formação, muda-se para os Mynah Birds. Tal como Young, Palmer também frequentava a casa de Vicky Taylor, onde por vezes, permanecia dez a improvisar na guitarra após uma dose de LSD. Segundo Vicky, Palmer tomava essa droga de forma descontolada. Até 1965, o LSD era uma droga legal, sendo prescrita para fins medicinais, como a esquizofrenia, epilepsia, alcoolismo e homossexualidade (!). A amizade entre Palmer e Young foi crescendo, apesar de este não o acompanhar nas aventuras do LSD, e quando o guitarrista dos Mynah Birds deixou a formação, Palmer convidou Neil para substituir Tom Morgan. Young não gostava de tocar “covers” mas o ordenado era suficiente para puder comer.

No inicio de 66, a banda iniciou uma digressão. Da formação, fazia parte, John Yachimac na guitarra ritmo, Matthews, voz, Rick Cameron na bateria, Bruce Palmer no baixo, e Young na guitarra. Morley Shelman era agora o novo "manager", e a inocência de Young em relação às drogas acabou ai.

The Mynah Birds

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