História da música electrónica, concreta e experimental #3
Luigi Russolo nasceu em 1885 em Itália, em Portogruaro, situada na região do Veneto. Luigi e o seu irmão António, eram filhos de um organista da catedral de Portogruaro e director da Schola Cantorum de Latsiana. Luigi acreditava que a vida contemporânea era demasiado ruidosa e que esses ruídos deveriam ser utilizados na estrutura das suas composições musicais. Em 1913 publicou o tratado “A Arte dos Ruídos”, sendo considerado o primeiro teórico da música electrónica. Russolo foi igualmente inventor de alguns instrumentos musicais, nomeadamente o Intonarumori, de 1913, que tinha como função principal, criar ruídos. Em 1922 inventou o Rumorarmonio, e em 1931 inventou o Enharmonic Piano. Infelizmente, nenhum dos seus instrumentos originais sobreviveu à Segunda Guerra Mundial.
Após um período de "longa e interminável de pesquisa em seu laboratório", pintor futurista Luigi Russolo constrói o intonarumori, dispositivos para a produção de um amplo espectro de modulação, sons rítmicos semelhantes aos feitos por máquinas, mas sem imitar ou reproduzir lhes. Estes sons são para ser entendido como "materiais de resumo" libertos de suas origens mecânicas e agora sob o controle humano, escreve Russolo no seu Manifesto da Arte Sonora. Compondo peças para o intonarumori, Russolo também desenvolve uma nova forma gráfica da partitura musical. Em 1914, o primeiro concerto de 18 intonarumori, uma obra dividida em oito categorias diferentes de sons, causou um enorme escândalo em Milão. Em 1914, bem como, os doze concertos encenados em Londres provocaram reacções mais positivas. Após a I Guerra Mundial, concertos para intonarumori foram encenados clássicos juntamente com orquestras sinfónicas.
Luigi Russolo era igualmente pintor, e em 1941 voltou novamente a pintar, com um novo estilo que definiu como “clássico modernista”. Morreu em 1947 na província de Varese.
1 comentário:
É BELO!
Enviar um comentário