
Em 1912, Hausmann tornou-se escritor oficial da revista Der Sturm, uma plataforma de manifesto contra os lobbys da arte vigentes. Por essa altura, e influenciado Herwarth Walden, proprietário da referida revista e de uma galeria de arte, começou a produzir gravuras expressionistas. Em consonância com o pensamento de uma vasta comunidade intelectual da época, Hausmann defendeu os valores da I Guerra Mundial, acreditando ser necessária uma limpeza da sociedade.
Em 1916, Raoul conhece alguns pensadores que viriam a moldar o seu pensamento definitivamente. Entre outros nomes, destacam-se o psicanalista Otto Gross, e o reconhecido anarquista, e escritor, Franz Jung. Juntamente com Hans Richter e Emmy Hennings, Hausmann passa a escrever para ao jornal anarquista Die Freie Strasse.
Em 17, Hausmann fazia parte de um grupo de jovens artistas descontentes q

Nos inícios dos anos 20, o movimento Dada entra em declínio, tendo Hausmann começado a escrever o romance Hyle em 1926. Paralelamente, efectua experiências electro-acústicos e visuais com o Optophon, um dispositivo que produzia ondas de luz conjuntamente com som. Com a sua mudança para Ibiza, nos anos, Raoul começa a trabalhar sistematicamente no campo da fotografia. Hausmann viria a ser considerado um artista proscrito, tendo mudado de país diversas vezes. Em 38, fixa-se definitivamente em França, onde se isolou do mundo, tendo morrido em 1971.
Ponto de escuta: Poeme phonetique - 1918
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