O Fade In prossegue, como tem vindo a ser apanágio, com mais uma estreia absoluta em Portugal, Mr. Joe Black, a estrela maior do cabaret-bizarre londrino. A primeira parte será assegurada pelo projecto de música impopular portuguesa altamente influenciada pelo comboio fantasma da extinta feira popular, LA CHANSON NOIRE! Estes concertos, que decorrem no dia 2 de junho (véspera de feriado nacional) no Teatro Miguel Franco, em Leiria, servirão também para a FADE IN anunciar oficialmente mais um grande evento integrado na comemoração dos 10 anos do seu festival!"Imagine-se um personagem retirado de um filme de Tim Burton com uma voz que tanto pode evocar Tom Waits como Klaus Nomi... Chama-se MR. JOE BLACK, é britânico, e é uma das sensações do mundo do espectáculo que se vai desenvolvendo nas subterrâneas catacumbas londrinas. Este autêntico performer neo-vaudevilliano, que tanto pode personificar um vilão da Disney como vestir a pele do mais temível anticristo dos cabarets, é um homem tocado pelo talento. A excentricidade de MR. JOE BLACK revela-se na incontornável e estilizada música que cria, quer ao piano quer ao acordeão, num universo burlesco teatral, que muitas vezes caricatura os musicais da Broadway. Bem-vindos pois ao mundo único de MR. JOE BLACK onde o ridículo está ao mesmo nível da provocação, onde a gargalhada ombreia com o choque, onde o insólito é sinonimo de entretenimento total. Senhoras e senhores, pela primeira vez em Portugal e num rigoroso exclusivo do FADE IN FESTIVAL 2010 a grande sensação do neo-cabaret bizarro: o inimitável, incontornável, inteligente e humorado, MR. JOE BLACK!"
"LA CHANSON NOIRE é o projecto que Charles Sangnoir fundou em 2007. Canções maioritariamente cantadas em português, com títulos tão sugestivos como “Água Benta”, “O Bordel de Lúcifer” (recentemente editado num coleccionável single de 7 polegadas em vinil, com selo da Helloutro) ou “Pura Merda”, traçam o perfil personalizado desta engenhosa criação artística. O imaginário vampiresco é aqui aflorado estética e liricamente, mas também há lugar à crítica social e ao humor. Repare-se, por exemplo, na maior influência assumida pelo criador de LA CHANSON NOIRE: o comboio fantasma da Feira Popular de Lisboa! De resto, Charles Sangnoir define a sua música impopular portuguesa como algo parecido com um fadista fumando ganzas, um talhante trauteando Gainsbourg ou um agente funerário numa rave... Não sabemos muito bem o que isto significa, mas garantimos que há aqui muito talento e muita inventividade, e que tudo isto é muito mais sério do que possa efectivamente parecer. Ou não fosse esta mais uma aposta com selo e carimbo Fade In..."
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