Henry Cowell, parte 2
Cowell foi uma das figuras centrais no círculo de compositores de vanguarda, onde se incluem nomes como Cal Ruggles e Dane Rudhyar, Leo Ornstein, Colin McPhee, John Becker, Edgard Varèse e Ruth Crawford. Em 1927 fundou a revista New Music onde viriam a ser publicados muitos dos futuros nomes da composição ultra-modernista. Em 34 fundou a editora New Music Recordings, onde, para além dos seus próprios trabalhos, editou trabalhos de jovens autores ultra-modernistas.
Em 1928, Cowell, Ruggles, Varèse, Carlos Salzedo, Emerson Whithorne, Carlos Chávez constituíram a associação Pan-americana de compositores, cujo objectivo era promover os compositores de todo o hemisfério ocidental e criar uma comunidade entre eles que transcendem as fronteiras. O primeiro concerto realizado pela associação decorreu em Nova Iorque em 1929, dedicado à música latino-americana, que incluiu obras de Chávez, do compositor brasileiro Heitor Villa-Lobos, e dos cubanos Alejandro Garcia Caturla e Amadeo Roldán. No ano seguinte, a associação promoveu um concerto dedicado aos ultra-modernistas norte-americanos, com obras de Cowell, Crawford, Ives, Rudhyar, Antheil, Henry Brant e Vivian.
Nessa época Cowell começou a dar aulas de composição e teoria musical. Entre os seus estudantes contam-se nomes como George Gershwin, Lou Harrison, que baptizou Cowell como mentor dos mentores, e John Cage que o proclamou como o maior precursor da nova música na América. O contacto com compositores de diferentes partes do mundo contribuiu para uma visão musical eclética que ficou bem expressa na sua frase “Eu quero viver no mundo da música”.
De regresso aos Estados Unidos da América, Cowell viria a ser preso em 1936 e condenado a doze anos de prisão sob a acusação de ser bissexual. Durante os quatro anos que esteve na prisão estadual de San Quentin, ensinou música e dirigiu a banda da prisão, tendo continuado a compor novos temas, cerca de 60 no total. Em 1940 foi-lhe concedida a liberdade condicional tendo casado com Sidney Hawkins Robertson no ano seguinte, uma estudiosa de música popular proeminente que desempenhou um importante papel na conquista da liberdade de Cowell. Em 42 foi-lhe concedido um indulto. Em 65 viria a morrer em Nova Iorque após uma série de doenças.
Cowell foi uma das figuras centrais no círculo de compositores de vanguarda, onde se incluem nomes como Cal Ruggles e Dane Rudhyar, Leo Ornstein, Colin McPhee, John Becker, Edgard Varèse e Ruth Crawford. Em 1927 fundou a revista New Music onde viriam a ser publicados muitos dos futuros nomes da composição ultra-modernista. Em 34 fundou a editora New Music Recordings, onde, para além dos seus próprios trabalhos, editou trabalhos de jovens autores ultra-modernistas.
Em 1928, Cowell, Ruggles, Varèse, Carlos Salzedo, Emerson Whithorne, Carlos Chávez constituíram a associação Pan-americana de compositores, cujo objectivo era promover os compositores de todo o hemisfério ocidental e criar uma comunidade entre eles que transcendem as fronteiras. O primeiro concerto realizado pela associação decorreu em Nova Iorque em 1929, dedicado à música latino-americana, que incluiu obras de Chávez, do compositor brasileiro Heitor Villa-Lobos, e dos cubanos Alejandro Garcia Caturla e Amadeo Roldán. No ano seguinte, a associação promoveu um concerto dedicado aos ultra-modernistas norte-americanos, com obras de Cowell, Crawford, Ives, Rudhyar, Antheil, Henry Brant e Vivian.
Nessa época Cowell começou a dar aulas de composição e teoria musical. Entre os seus estudantes contam-se nomes como George Gershwin, Lou Harrison, que baptizou Cowell como mentor dos mentores, e John Cage que o proclamou como o maior precursor da nova música na América. O contacto com compositores de diferentes partes do mundo contribuiu para uma visão musical eclética que ficou bem expressa na sua frase “Eu quero viver no mundo da música”.
De regresso aos Estados Unidos da América, Cowell viria a ser preso em 1936 e condenado a doze anos de prisão sob a acusação de ser bissexual. Durante os quatro anos que esteve na prisão estadual de San Quentin, ensinou música e dirigiu a banda da prisão, tendo continuado a compor novos temas, cerca de 60 no total. Em 1940 foi-lhe concedida a liberdade condicional tendo casado com Sidney Hawkins Robertson no ano seguinte, uma estudiosa de música popular proeminente que desempenhou um importante papel na conquista da liberdade de Cowell. Em 42 foi-lhe concedido um indulto. Em 65 viria a morrer em Nova Iorque após uma série de doenças.
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