Concertos em 2008 em Portugal foram muitos e bons, e poucos os que eu assisti. Por isso este ano não farei uma lista dos melhores concertos do ano. Em abono da verdade mais valia elaborar uma dos concertos que gostaria mas não vi. Seja como for, 2008 ficou marcado pela vinda de alguns dos nomes mais importantes da música internacional. Outros nomes, aqueles que vendem “rodelas” a rodos, e que normalmente vêm desfilar o guarda roupas deixo os comentários para outros bloggers. Em Sines, houve mais uma edição do já conhecido Festival de Músicas do Mundo, que este ano comemorou a sua décima edição com um cartaz de luxo. No meio de tantos espectáculos e actividades paralelas, destaco o concerto de Rokia Traoré, considerado por muito boa gente, com um dos melhores que já aconteceram em Sines. Para os lados de Gouveia, aconteceu mais uma edição do Gouveia Art Rock, com o destaque a ir inteiramente para os veteranos Van Der Graff Generator. Em Abril, os “pais” da música industrial, os Einstürzende Neubauten, aterraram em Portugal para mais dois magníficos concertos, desta vez com o som mais condizente com os ouvidos dos espectadores. Lou Reed e Leonard Cohen também marcaram presença neste rectângulo à beira da banca rôta plantado, e no mesmo dia. Novembro e Dezembro foram meses cheios de espectáculos, com muito psicadelismo, com destaque para Wooden Shjips, Six Organs of Admittance, Sic Alps e companhia, os Lightning Bolt, os Sigur Rós e os Silver Mt. Zion, sim os que também já foram Godspeed You Black Emperor!. Bob Dylan e Neil Young provaram que velhos são os trapos, sobretudo Young, que segundo rezam as crónicas, deu aquele que é o melhor concerto da vida de muito boa gente.
Rokia Traore: Dunia
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