
No passado dia 1, 2 3 de Maio realizou-se a 7ª edição do Gouveia Art Rock. Esta edição ficou marcada pelo desígnio da mudança da mudança. Pela primeira vez no historial do festival, o evento teve três dias, oferecendo uma ampla e variada gama de espectáculos. O grafismo geral do festival sofreu, igualmente, profundas alterações, relegando o aspecto naife, que era imagem de marca desde o seu inicio. De menor relevo, foi a mudança do já carismático toque de chamada dos inícios concertos, que levou muito boa gente a perder o inicio dos espectáculos. A organização, como já vem sendo habitual, foi de elevada qualidade, e nem mesmo o aumento de dias e o correspondente acréscimo de concertos, fez baixar a capacidade organizativa da equipa liderada por Eduardo Mota O Gouveia Art Rock é uma referência no panorama do rock progressivo, sendo considerado com um dos melhores a nível europeu. O cartaz deste ano revelou ser equilibrado, mas de grande qualidade, mesmo não trazendo bandas de maior relevo, como sucedeu em edições anteriores. No entanto, o resultado foi consideravelmente mais homogéneo, não se verificando um desnível de qualidade musical que por diversas ocasiões foi notório no passado. Tal como em edições anteriores, as atracões principais eram constituídas por bandas veteranas, nomeadamente, os Focus, que encerram o primeiro dia, e os Premiata Forneria Marconi, que fecharam o festival. No segundo dia, coube aos Stick Man, um projecto recente, que se encontra actualmente a preparar o primeiro disco, a atrair as maiores atenções. Este foi sem duvida um dos grandes concertos desta edição, juntamente com os japoneses Koneji Hyakke e Daevid Allan, que animou a plateia com a sua exuberância e a sua juvialidade dos seus 70 anos…
Nos próximos dias colocarei diversas fotografias de minha autoria e uns vídeos captados por alguns espectadores do festival.
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Video de Chuuvanegra
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