
Após matar um homem, alegadamente em auto-defesa, passou algum tempo preso na Fazenda Parchman, uma penitenciária de segurança máxima em Parchman, no Mississippi. Ao contrário de alguns guitarristas das décadas de 1920 e 1930, House não era um virtuoso, e não há nada de impressionante na sua técnica. Contudo, compensava a sua falta de técnica com um estilo inovador, com ritmos fortes e repetitivos, muitas vezes tocados com a ajuda da técnica de slide. A sua música era dançante, perfeita para ser tocada em ambientes barulhentos como bares e salões de dança.
House tocou com Charley Patton, Willie Brown, Robert Johnson, "Fiddlin'" Joe Martin, e Leroy Williams, sendo uma importante influência para Muddy Waters e Robert Johnson, que levariam sua música a novos horizontes. Deve-se a House o boato de que Johnson vendeu sua alma em troca da proeza para tocar guitarra.
Son House gravou para a Paramount Records em 1930 e para Alan Lomax da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos no início da década de 1940. Fez poucas aparições públicas até os blues e o country terem ganho novo folgo nos anos 60. A partir de então, efectuo diversas digressões pelos Estados Unidos e pela Europa, e gravou novos temas pela editora CBS.
House influenciou bandas de rock como o White Stripes, que gravou uma versão de sua música Death Letter no álbum De Stijl. No início da década de 1970, devido a diversos problemas de saúde, deixou de aparecer em público tendo morrido em Detroit, no Michigan, em 1988.
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